26 novembro 2013

[Resenha] Cidades de Papel - John Green

Título: Cidades de Papel
Autor(a): Jonh Green
ISBN: 9788580573749
Editora: Intrínseca
Páginas: 368
Classificação: 5/5 Percy's
Em Cidades de papel, Quentin Jacobsen nutre uma paixão platônica pela vizinha e colega de escola Margo Roth Spiegelman desde a infância. Naquela época eles brincavam juntos e andavam de bicicleta pelo bairro, mas hoje ela é uma garota linda e popular na escola e ele é só mais um dos nerds de sua turma.
Certa noite, Margo invade a vida de Quentin pela janela de seu quarto, com a cara pintada e vestida de ninja, convocando-o a fazer parte de um engenhoso plano de vingança. E ele, é claro, aceita. Assim que a noite de aventuras acaba e um novo dia se inicia, Q vai para a escola, esperançoso de que tudo mude depois daquela madrugada e ela decida se aproximar dele. No entanto, ela não aparece naquele dia, nem no outro, nem no seguinte.
Quando descobre que o paradeiro dela é agora um mistério, Quentin logo encontra pistas deixadas por ela e começa a segui-las. Impelido em direção a um caminho tortuoso, quanto mais Q se aproxima de Margo, mais se distancia da imagem da garota que ele pensava que conhecia.

Em “Cidades de Papel” iremos conhecer Quentin Jacobsen ou Q, um garoto apaixonado por sua vizinha Margo Roth Siegelman, apesar de morarem um perto do outro nunca foram muito próximos, mesmo que frequentassem a mesma escola e morassem no mesmo bairro, os dois pararam de se falar desde que encontraram um corpo de um homem morto no parque quando criança.
Margo Roth Spiegelman é uma adolescente que se encaixa no estilo rebelde de ser, sempre misteriosa até que um dia, que para Q seria apenas um dia normal, ela aparece em sua janela  caracterizada de ninja. Para que? Para Quentin  ajudá-lá em um plano que consiste em onze passos e que durará a madrugada, apesar de estar preocupado Q acaba cedendo a ajuda.

“Na minha opinião, todo mundo tem seu milagre. Por exemplo, muito provavelmente eu nunca vou ser atingido por um raio... Meu milagre foi a seguinte: de todas as casas em todos os condados em toda a Flórida, eu era vizinho de Margo Roth Spiegelman.”


Quando a noite de aventuras termina, Q pensa nas coisas que ele iria dizer na escola para Margo, esperançoso em que seriam amigos de novo, mas ela não aparece: desapareceu. Como a problemática Margo já tinha desaparecido antes e depois ter voltado, a policia não podia fazer nada já que agora ela é maior de idade.

Durante seus anteriores desaparecimentos Margo deixava pistas para seus pais para que localizassem ela, mas eles não conseguiam decifrar ou não percebiam as pistas. Desta vez ao que parece as pistas são para Quentin. Mesmo abalado pela partida de Margo ele investiga e vê que não será tão fácil assim achá-la. Para isso seus melhores amigos Ben e Radar se juntaram para montar o quebra cabeça e tentar decifrar os enigmas deixados por Margo Roth Spiegelman, confiantes que ela ainda está viva em algum lugar do mapa. Logo depois, Lacey amiga de Margo entra na busca para localizá-la.

“Eis o que não é bonito em tudo isso: daqui não se vê a poeira ou a tinta rachando ou sei lá o quê, mas dá pra ver o que é este lugar de verdade. Dá pra ver o quanto é falso. Não é nem consistente o suficiente para ser feito de plástico. É uma cidade de papel."


A medida que investigam as pistas Q percebe que Margo pode estar na Cidade de Papel, então uma nova busca se inicia. Onde fica essa tal de Cidade de Papel? Leia e saberás... 

"A cidade era de papel, mas as memórias, não. Todas as coisa que tinha feito ali, todo o amor, a pena, a compaixão, a violência e o desprezo estavam aflorando em mim."

Com a narrativa divertida e com um personagem principal  forte e os personagens coadjuvantes  hilários e bem escritos, o livro mostra como as aparências enganam, as pessoas nem sempre são o que pensamos, essa obra do Green demonstra as Cidades de Papel em que moramos, onde pessoas vivem “queimando o futuro para se manterem aquecidas...Todos idiotizados com a obsessão por possuir  coisas. Todas finas e frágeis como papel. E todas as pessoas também...”

"Mas ainda há um tempo entre o momento em que as rachaduras começam a se abrir e o momento em que nós nos rompemos por completo. E é nesse intervalo que conseguimos enxergar uns aos outros, por que vemos além de nós mesmos, através de nossas rachaduras, e vemos dentro dos outros através das rachaduras deles."

Primeiro livro do John que li, e me apaixonei pela sua escrita e personagens, quero logo outro livro dele. O livro tem folhas amareladas e fonte da letra boa.

Super Abraço, Victor Marcos.

5 comentários:

  1. Sou super curiosa sobre este livro. Adorei sua resenha. Parece realmente um ótimo livro, se bem que, é John Green né? heheh, tem que ser bom.

    http://vicioseliteratura.blogspot.com.br/

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  2. Oi, tudo bom?
    Passando para deixar um comentário rsrs
    Esse autor é demais, sempre impressiona todo mundo né?
    Ainda não li o livro, mas fiquei bem ansiosa para lê-lo1
    Maravilhosa resenha :)
    Beijos*-*
    Território das garotas
    http://territoriodascompradorasdelivro.blogspot.com.br/

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  3. Tive uma experiência tão ruim com o autor, que fico com um pé atrás em ler outros livros dele.
    Mas farei isso para ver se foi só antipatia com o primeiro que li mesmo. rsrsrs

    Já que você deu 5 para esse, por que não esse né?

    Beijos,
    www.livrosqueinspiram.blogspot.com.br

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  4. Confesso que ainda não fui convencida a ler os livros desse autor, mas pelo que vi na sua resenha ele tem um jeito todo especial de critica a sociedade e fazer o leitor refletir sobre suas escolhas e decisões. Parabéns pela leitura e resenha!!!

    Leituras, vida e paixões!!!

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  5. Eu tive receio em ler algo do John Green, porque achava que ele era superestimado e tal, mas minha irmã me deu de presente "Quem é você, Alasca" e eu fiquei apaixonada, o estilo de escrita dele é bem leve, os personagens são complexos. Cidades de Papel eu ainda não li, mas quero ler em breve e-e

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